Espaço virtual dedicado ao bairro do Rio Vermelho. O blog "Pró Rio Vermelho", criado pela Acirv (Academia dos Imortais do Rio Vermelho) irá discutir os principais assuntos de interesse do bairro. Em 2006 foi lançado o site, mas já estava na hora do querido bairro descoberto por Diogo Álvares Corrêa, o Caramuru, ganhar um blog que traga realmente à tona as reivindicações, idéias, sugestões e projetos de relevância para a comunidade.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
ABUTRES DE PLANTÃO
Diante desta face esquálida que atualmente se encontra a Associação dos Moradores e Amigos do Rio Vermelho, os abutres que nela se encontram resolveram se envolver - mais uma vez - num imbróglio: apoiar uma das ações mais absurdas que o querido bairro do Rio Vermelho já sofreu nos últimos anos, a autuação pela Sucom, que notificou e determinou que a Paróquia de Sant’Ana do Rio Vermelho silenciasse as badaladas do seu sino, causando grande revolta entre os católicos de toda a Cidade do Salvador. “Quem não gosta de samba bom sujeito não é” e “quem cala o sino o diabo é quem quer”.
Por fim, comunidade rio vermelhense, fiquem todos atentos a estes indivíduos cruéis e sem escrúpulos. Podemos chamá-los de onagros, pois se não respeitam uma tradição secular que são os sinos da igreja, a quem eles irão respeitar? Contudo, impávidos sempre estaremos a fim de combater esses urubus, abutres de plantão que não amam verdadeiramente o bairro do Rio Vermelho. Fiquem todos atentos e como já dizia o ditado:
Mané é maneca e malandro é malandro;
Quem com ferros matta com ferros morre;
Abutre é abutre e sem talento é sem talento;
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
NOTA OFICIAL
ACADEMIA DOS IMORTAIS DO RIO VERMELHO
CONSELHO PAROQUIAL DO RIO VERMELHO
ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA CARAMURU
Em face dos lamentáveis acontecimentos, que culminaram com a autuação, pela Sucom, que notificou e determinou que a Paróquia de Sant’Ana do Rio Vermelho silenciasse as badaladas do seu sino eletrônico, gerando uma celeuma pública e provocando uma grande revolta entre os católicos do Rio Vermelho, vimos prestar os seguintes esclarecimentos públicos:
1.Por ter sido uma autuação irregular, ao arrepio da lei que garante o funcionamento dos sinos das Igrejas, uma tradição secular e de utilidade pública, pois informa as horas, a superintendência da própria Sucom anulou o ato dos fiscais truculentos, por abuso de poder, e pediu desculpas ao Pároco do Rio Vermelho, Padre Ângelo Magno Carmo Lopes.
Todavia, a comunidade paroquial do Rio Vermelho sabia que não havia nenhuma intolerância religiosa provocada pelo prefeito, que é evangélico. Sabia que por trás do episódio encontrava-se a intolerância maquiavélica de uma senhora que ficou escondida no anonimato. Então, para os devidos esclarecimentos, sobre a verdadeira origem que determinou a intempestiva, agressiva e desrespeitosa ação da Sucom, transcrevemos a carta de autoria do historiador do Rio Vermelho, Ubaldo Marques Porto Filho, publicada no Espaço do Leitor de A Tarde, edição de 18 de novembro:
Senhor Editor,
Parabéns, foi muito bem fundamentada a matéria publicada na edição de sábado último, na página A9 de A Tarde, sobre a autuação, pela Sucom, da Igreja de Sant’Ana do Rio Vermelho, pelo “grande pecado” cometido pelas badaladas sonoras, de hora em hora, do sino eletrônico da Igreja Matriz do nosso bairro.
Só queria fazer uma pequena retificação, pois a autuação não foi por intolerância religiosa do prefeito, que é evangélico. Na verdade, foi por intolerância do Hotel Catharina Paraguassú”, cuja proprietária tem movido uma cruzada contra a Igreja do Rio Vermelho. E não é de hoje, vem desde os tempos do prefeito Antônio Imbassahy, católico praticante.
O que mais impressiona, e causa muita estranheza na comunidade paroquial do Rio Vermelho, é a força da empresária dentro da Sucom, em qualquer governo municipal, pois tem tido todos os seus pedidos, de perseguição à Igreja, sempre imediatamente atendidos pelo órgão municipal.
A proprietária do Hotel Catharina Paraguassú é a arquiteta Arilda Maria Cardoso Souza, pessoa que não é querida na comunidade paroquial do Rio Vermelho. Estamos inclusive iniciando uma campanha para desalojar essa senhora da antiga igrejinha do Largo de Santana, que foi a Igreja Matriz do Rio Vermelho até 26 de julho de 1967, dia da inaugurada a nova Matriz.
O Centro Social Monsenhor Amílcar, que desde 2003 não cumpre mais com as finalidades para as quais foi criado, havendo inclusive o desaparecimento de todos os equipamentos do consultório odonto-médico, serve hoje, basicamente, para manter os caprichos da senhora Arilda Cardoso, que ali promove reuniões do seu exclusivo interesse pessoal. Assim, tem sido desde que assumiu, em 2004, a presidência desse Centro Social, num processo eletivo feito às escondidas do Padre Ângelo, Pároco do Rio Vermelho e Presidente de Honra da referida entidade.
A partir daí, tem movido uma pertinaz campanha contra o Padre e a Paróquia do Rio Vermelho, sendo o ato mais recente a tentativa de calar o sino da Igreja, sob a pífia argumentação de incomodar os ouvidos dos hóspedes do seu hotel.
Salvador, 20 de novembro de 2010.
Ítalo Dattoli
Pelo Conselho Paroquial
do Rio Vermelho
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Fundador do Trio Irakitan morre aos 81 anos
Paulo Gilvan Duarte Bezerril, um dos fundadores do Trio Irakitan e primo do presidente da Central das Entidades do Rio Vermelho, Clóvis Bezerril, faleceu em Recife no sábado dia 16 de outubro aos 81 anos. Paulo Bezerril era "Gente do Rio Vermelho" e merece aqui a nossa homenagem. Confira a notícia completa sobre o falecimento do ilustre músico no portal G1 da globo.com. Clique nesse link: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/10/corpo-de-fundadores-do-trio-irakitan-e-enterrado-no-recife.html?utm_source=g1&utm_medium=email&utm_campaign=sharethis
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Dia do Rio Vermelho teve programação especial
A programação teve continuidade no Espaço Caramuru, localizado nas dependências da Biblioteca Juracy Magalhães Júnior. Lá aconteceram palestras de Sônia Morelli, presidente da biblioteca, e de Ubaldo Porto, autor do livro Diogo Álvares o Caramuru. Nas palestras foi destacado a importância do dia 5 de outubro para o bairro do Rio Vermelho e a Cidade do Salvador. Após o término das palestras, a Central das Entidades do Rio Vermelho homenageou o historiador galego Lois Pérez Leira, idealizador do documentário "Caramuru, o galego Tupinambá" e homenageou também o premiado cineasta argentino Carlos Pronzato, diretor do filme que foi projetado e divulgado para todos as pessoas presentes no Espaço Caramuru (em breve o blog trará maiores informações relacionadas ao filme) .
terça-feira, 5 de outubro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Continuidade das obras do Memorial Caramuru
Matéria exibida no Aratu Notícias do dia 20.09.10 traz depoimentos de turistas, moradores e diretores da Central das Entidades do Rio Vermelho sobre o embargo das obras no Mercado do Peixe. Na reportagem todos são a favor da continuidade das obras do Centro de Artesanato, restaurante panorâmico e do Memorial Caramuru que até o momento se encontram embargadas.
A campanha ganha força e apoio de diversos setores da sociedade baiana. Um abaixo assinado está sendo organizado e será entregue às autoridades competentes. As obras devem voltar à todo vapor em breve.Opinião do blog: Não podemos ficar parados, assistindo de camatote, um ambientalista "fanfarrão" querer estragar todo um planejamento que irá trazer benfeitorias para o querido bairro. Deixe sua opinião.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Câmara aprovou Moção de Apoio às obras do Memorial Caramuru
A campanha continua firme e forte no sentido de que as obras voltem a todo o vapor e a comunidade e os turistas possam desfrutar desses equipamentos que estão dentro da legalidade.
Não podemos ficar parados, assistindo de camatote, um ambientalista "fanfarrão" querer estragar todo um planejamento que irá trazer benfeitorias para o querido bairro. Deixe sua opinião.
História do Parque Primavera
Campanha contra mutilação do RV continua firme e forte
retirada do Parque Primavera do Rio Vermelho
A Folha do Rio Vermelhou dedicou uma Edição Extra (nº 14, setembro 2010) à História do Parque Primavera, loteamento criado em 1952 pelo médico-cacauicultor-empresário José Brandão Pinto, casado com Nair Villas Boas Pinto, de cuja família havia adquirido, em 1949, a Chácara Pinheiro, também chamada de Roça do Pinheiro. Na escritura, a propriedade encontra-se inserida no Rio Vermelho.
A documentação em poder da Família Villas Boas Pinto e os depoimentos de seus dois representantes não deixaram a menor margem de dúvida: o Parque Primavera sempre foi do Rio Vermelho. Inconformados com a atitude predadora de um grupo de técnicos de dois setores (Copi e SMA) vinculados à Secretaria Municipal do Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente, que quer banir o Parque Primavera do Rio Vermelho, bem como alguns outros setores históricos do bairro, os irmãos Villas Boas Pinto solicitaram que o prefeito João Henrique Carneiro impeça a concretização da mutilação do Rio Vermelho.
Reprodução Folha do Rio Vermelho
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Benfeitor e Malfeitor
Muitos são os benfeitores do Rio Vermelho, cuidando do bairro, destacando sua importância na cidade, conseguindo junto às autoridades, benfeitorias a exemplo do Mercado da Mariquita, parte integrante do Memorial Caramuru, projetos da Cobertura do Canal da Av. Juracy Magalhães Júnior, Revitalização da Praça da Mariquita dentre outros projetos de relevância.
Fonte: PMS
MALFEITOR Pessoa que comete atos maldosos;
Infelizmente, e talvez na mesma proporção, existem os que só querem projeções pessoais, se valendo de informações maldosas e infundadas, para obterem junto a justiça embargos de obras importantes para o Rio Vermelho, a exemplo do Memorial Caramuru. Esses malfeitores que dizem gostar do bairro dedicam boa parte do seu tempo, para, de alguma forma, tentar destruir boas ações.
Foto: ibahia.com
NB: O que seria o nosso centro artesanal (foto) está servindo de moradia para malandros, ponto de venda e consumo de drogas e etc etc. Aproveitamos a oportunidade para convocar todos os BENFEITORES do nosso querido bairro para lutar junto à Justiça para que aconteça o desembargo da obra do Memorial Caramuru, e colocar os MALFEITORES nos seus devidos lugares.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
O recomeço de um importante equipamento público!
Pois bem. Agora está tudo novo, tudo lindo e limpo e todos estão adorando o novo “mercadão”, mas é importante ressaltar que na época que foi dada a notícia de que o projeto fora aprovado pelo municipal, e que a Central foi a entidade idealizadora, um pequeno grupo liderado pelos conhecidos “irmãos do contra” espernearam através da internet e foram totalmente contrários ao empreendimento. É um direito não concordar, mas enquanto a grande massa através de enquete realizada no site www.ibahia.com aprovava a revitalização do mercado, esse grupo de meia dúzia se afirmava contrário e veiculava inverdades sobre os dirigentes da Central. Ou seja, é o famoso “grupo do contra” que critica somente por criticar sem embasamentos consistentes, deixando a emoção agir no lugar da razão, tomando como base o lado político, fazendo ataques pessoais e ironias a cerca do projeto. O importante nessa história é que grupo dos “irmãos do contra” não foi longe e a tentativa de tumultuar o sucesso da Central das Entidades não ecoou nem 50 metros nas ruas do nosso Rio Vermelho. Resultado final: “o novo mercadão” é realidade e está disponível para todos, inclusive para eles.
Contudo, os moradores do Rio vermelho e os permissionários do novo mercado devem ficar atentos. Se faz necessário fiscalização e manutenção freqüente, inclusive a população deve cuidar desse atrativo da cidade, pois o “mercadão” passou por um “upgrade”. Por outro lado, enquanto os boxes estão “bombando” com inúmeros clientes todos os dias, as entidades filiadas da Central, juntamente com a Prefeitura estão buscando as medidas cabíveis para que o embargo seja cancelado e os obras finais sejam retomadas. Não podemos esquecer que ainda falta entregar ao público um restaurante panorâmico, um centro de artesanato e os monumentos em homenagem a Diogo Álvares Corrêa, o Caramuru. Aí sim, o novo mercado do peixe será inaugurado por completo!
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Saiu a 13ª edição da Folha do Rio Vermelho
Administradora regional esteve na Central e na Acirv
A delimitação do Rio Vermelho chegou à Câmara Municipal
Enfatizando que “a história do Rio Vermelho e a vontade de seus moradores devem ser respeitadas”, o vereador Sandoval Guimarães, que na Câmara preside a Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização, deu entrada no Projeto de Indicação solicitando que o prefeito João Henrique “determine à Secretaria do Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente (Sedham) a manutenção dos limites do Rio Vermelho, contidos no mapa elaborado em 1986”. Protocolado na sessão realizada no dia 6 de julho, o Projeto de Indicação recebeu o Nº 181/10 e foi publicado na Página 11 do Diário Oficial do Legislativo de 9 de julho de 2010, conforme fac-símile. Clique ao lado e leia na íntegra.
Reprodução Folha do Rio Vermelho 13ª edição.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
A Flechada
Num ato histórico de grande relevância, o astuto Diogo Álvares Corrêa, usando uma espingarda, conseguiu dominar os índios antropófagos na Pedra da Concha no Rio Vermelho, no ano de 1509. Este fato mereceu uma justa homenagem ao grande Caramuru (homem do fogo, filho do trovão).
Passados 501 anos, através de uma flechada maldosa, um “cuidadoso ambientalista” conseguiu embargar (por via judicial) a obra do Memorial Caramuru, obra esta que irá revitalizar uma área degradada, transformando-a em um sítio histórico muito importante para o nosso turismo.
E por falar em flechada, esta desferida pelo tal ambientalista, demonstra que o mesmo possui moral duvidosa para tentar vetar justa homenagem à Caramuru.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Paciência na Lucaia...tem que ter!
A Acirv juntamente com a Central das Entidades do Rio Vermelho irá encaminhar a reivindicação à Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), mais especificamente ao setor de manutenção de semáforos. Foto: Portto Neto
Foto inédita da década de 1930
Inclusive, essa foto foi utilizada no livro “Nelson Taboada Souza, Benemérito da Indústria” de Ubaldo Filho, lançado recentemente. Porém, o blog traz a foto ampliada para que todos possam conferir. A imagem demonstra o cotidiano do bairro em meados da década de 1930, podendo ser visto ao fundo a Colônia de Pesca Z-1, a primeira do Brasil. Clique na foto e confira os detalhes.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Vídeo homenageia Rio Vermelho
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Novas adesões a favor dos atuais limites do Rio Vermelho
Cresce a campanha contra a mutilação do Rio Vermelho, que ganhou novas e importantes adesões. O vereador Pedro Godinho, líder do Prefeito na Câmara Municipal, o Instituto Genealógico da Bahia e a Associação dos Permissionários do Ceasa do Rio Vermelho, engrossaram a lista das pessoas físicas e jurídicas que solicitaram ao prefeito João Henrique Carneiro a manutenção dos limites históricos do Rio Vermelho
Clique nas imagens acima e leia na íntegra os ofícios.
Dossiê contra mutilação do Rio Vermelho
Central das Entidades do Rio Vermelho entregou à Fundação Mário Leal Ferreira
um dossiê contra a mutilação do Rio Vermelho.
No dia 19 de maio, o presidente Clóvis Bezerril, da Central da Central das Entidades do Rio Vermelho, esteve na Fundação Mário Leal Ferreira para proceder a entrega de um memorial descritivo, fartamente documentado por nove relatórios anexos, contra a mutilação do Rio Vermelho. Na foto o instante em que a presidente da FMLF, Vilma Emília Gomes Barbosa Lage, recebia o documento, tendo ao lado o assessor-chefe da FMLF, Armando Carneiro da Rocha Neto
Praça Caramuru
RESUMO CRONOLÓGICO DAS APROVAÇÕES
1. Parecer Técnico Nº 0228/09, emitido pelo Escritório Técnico de Licenciamento e Fiscalização (ETELF), assinado em conjunto por técnicos do IPHAN (Governo Federal), IPAC (Governo Estadual) e SUCOM (Governo Municipal), em 19 de agosto de 2009.
2. Ratificação do Parecer Técnico do ETELF pela Chefia da Divisão Técnica do IPHAN na Bahia e aprovado pela Superintendência do IPHAN na Bahia, em 31 de agosto de 2009.
3. Portaria Nº 038, da Superintendência do Patrimônio da União na Bahia (SPU), de 18 de setembro de 2009, publicada no Diário Oficial da União, em 15 de outubro de 2009.
4. Alvará de Licença Nº 15465, emitido pela SUCOM, em 27 de novembro de 2009
domingo, 13 de junho de 2010
Obra do Memorial Caramuru é embargada
juiz embarga as obras do Memorial Caramuru.
No dia 6 de maio a Prefeitura foi surpreendida com o embargo, pela Justiça Federal, da construção do Centro de Artesanato, um dos componentes do Memorial Caramuru, que já se encontrava com as obras bastante adiantadas. Na defesa do empreendimento de grande importância para o Rio Vermelho, para a Cidade do Salvador e para a Bahia, a Central das Entidades do Rio Vermelho enviou ao juiz da 13ª Vara da Justiça Federal, doutor Carlos D’Avila Teixeira, um oficio acompanhado de 13 anexos, em que fez a defesa das obras do Memorial Caramuru. Eis o teor da comunicação protocolada na 13ª Vara Federal, às 12h01do dia 10 de maio:
Meritíssimo Juiz,
De acordo com o jornal Tribuna da Bahia (8/9.05.2010), o embargo teria sido motivado por uma ação patrocinada pelo urbanista Luiz Antônio de Souza, ajuizada na 13ª Vara da Justiça Federal, alegando que se tratava de uma barraca de praia. Foi um equívoco clamoroso por parte do urbanista que se disse morador do Rio Vermelho, mas que na verdade não conhece o bairro em que reside. Se conhecesse e tivesse participação no seu dia-a-dia, como o fazem inúmeros outros moradores, ele não cometeria tamanho absurdo.
Se ao menos tivesse tido o cuidado de pesquisar ou de se informar corretamente, o urbanista verificaria logo que não se tratava de nenhuma barraca de praia. Com certeza, verificaria que se tratava de um Núcleo de Artesanato, integrante do Memorial Caramuru, idealizado para o resgate da história e para o fomento do turismo histórico-cultural, centrado na figura do legendário Caramuru, um dos principais personagens da história brasileira no século XVI.
Ademais, também verificaria que o Núcleo de Artesanato não estava sendo construído na faixa de areia, inexistente naquele trecho da Praça Caramuru. O Núcleo de Artesanato estava sendo erguido há 34 metros da linha do mar, que no local não sofre influência direta da maré, pois não há o habitual avanço da maré alta, pois se trata de um aterro e a borda é de pedras, como se fosse um cais em patamar mais elevado.
Se o urbanista conhecesse de fato o Rio Vermelho e as atividades de suas entidades mais representativas, não teria cometido o pecado de também colocar em dúvida a seriedade das entidades apoiadoras e nem a importância do empreendimento. Teria verificado que envolvia a participação direta de diversas entidades de responsabilidade inquestionável, que zelam pela preservação dos aspectos históricos, culturais, artísticos, arquitetônicos e paisagísticos do bairro, além de defender os interesses da sua coletividade e também os bens públicos.
O senhor urbanista teria ainda constatado que a Prefeitura havia tomado todos os cuidados necessários e que as obras somente foram iniciadas após obtidas todas as autorizações e licenças legais, a partir da aprovação da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), gestora dos bens da União, dentre eles o Terreno Acrescido de Marinha, onde se localiza a Praça Caramuru, no Rio Vermelho.
Para uma melhor compreensão dos fatos relacionados com a proposta do Memorial Caramuru, segue um dossiê cronológico do projeto idealizado pela comunidade cultural do Rio Vermelho, do qual participaram, como apoiadores e consultores, diversos historiadores, agentes culturais, turismólogos, arquitetos, engenheiros, urbanistas, professores, administradores, economistas, advogados e os dirigentes das entidades formadoras da Central das Entidades do Rio Vermelho, a representação máxima do Rio Vermelho.
Essa representação está constituída por onze entidades, a seguir identificadas, por ordem alfabética: Academia dos Imortais do Rio Vermelho (Acirv), Associação Brasileira de Agências de Viagens da Bahia (Abav), Associação Comunitária Caramuru (Ascar), Associação Cultural Caballeros de Santiago, Associação dos Permissionários do Mercado do Rio Vermelho, Associação Yemanjá do Rio Vermelho, Casa de Cultura Carolina Taboada, Colônia de Pesca Z-1, Conselho de Cultura e Turismo do Rio Vermelho (Conturv), Conselho Paroquial do Rio Vermelho (Conparv) e Paróquia de Sant’Ana do Rio Vermelho.
O dossiê, aprovado pela Central das Entidades do Rio Vermelho, encontra-se composto por 13 anexos, que detalham a fase final (2006-2009), quando o Memorial Caramuru foi exaustivamente debatido, nos fóruns interno e externo, no bairro e com os órgãos públicos, inclusive com tramitação pela Câmara Municipal de Salvador:
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Representação máxima do RV completou seis anos de atividade
No transcurso dos seus seis anos de vida, completados no dia 8 do mês passado, a Central das Entidades conseguiu intermediar dezenas de benefícios para o Rio Vermelho. No momento enfrenta dois grandes desafios: anular a tentativa dos técnicos que teimam em reduzir o território do bairro, com a transferência para bairros vizinhos, sem qualquer fundamento histórico, de setores que sempre pertenceram ao Rio Vermelho. O outro consiste em demonstrar a legalidade e a importância das obras do Memorial Caramuru.
Objetivos
Os compromissos básicos da Central das Entidades do Rio Vermelho, na missão de ser a representação máxima dos interesses das principais entidades representativas do bairro, são os seguintes, conforme preceitua o Artigo 3º do Estatuto:
a) Articular a união entre as entidades sediadas no Rio Vermelho;
b) Canalizar os encaminhamentos que as entidades julguem que devam ser através da representação superior do bairro;
c) Representar as entidades junto aos órgãos federais, estaduais, municipais e privados, toda vez que for necessária uma ação conjunta que vise os interesses da coletividade;
d) Promover os encaminhamentos jurídicos necessários à defesa dos interesses do bairro do Rio Vermelho;
e) Editar e manter a Folha do Rio Vermelho como jornal porta-voz oficial do bairro, podendo, para o custeio da sua produção, comercializar espaços publicitários e emitir notas fiscais visando efetuar os recebimentos dos respectivos valores;
f) Administrar bens que forem repassados à Central por contrato de comodato ou outros instrumentos legais;
g) Apoiar ou participar de parcerias na promoção, dentro do bairro do Rio Vermelho, de eventos artísticos, culturais, literários, históricos, religiosos, populares, educativos, esportivos e de outras naturezas.
h) Outorgar diplomas, comendas, medalhas, troféus e outras honrarias para homenagear pessoas jurídicas ou físicas, que tenham prestado relevantes serviços ao bairro ou contribuído com importantes empreendimentos no Rio Vermelho.
O Rio Vermelho não quer o "carnaval azul"
Segundo as notícias correntes, o ‘carnaval azul’ seria um conjunto de shows inspirados nos carnavais do passado, tendo como centro da folia o espaço formado pelo Largo da Mariquita e Praça Caramuru. Nesse último logradouro é onde se encontra o novo Mercado Municipal, com obras em fase de acabamento e inauguração prevista para o início de julho.
A notícia preocupou imediatamente diversas entidades filiadas à Central das Entidades, pois além das conseqüências na questão da segurança pública, irá gerar uma série de novos transtornos na vida do bairro, que já sofre diariamente com um trânsito caótico e os congestionamentos em todo o sistema viário da sua orla marítima.
O ‘carnaval azul’ também preocupou a Associação dos Permissionários do Mercado do Rio Vermelho, pois terá, fatalmente, reflexos negativos nas atividades do novo mercado. Como resultado das consultas e do desejo generalizado das entidades, a Central decidiu por encaminhar aos órgãos municipais, especialmente à Saltur, Sesp e Sucom, um memorial fundamentando as razões e solicitando que não seja dada nenhuma autorização para qualquer tipo de evento carnavalesco ou shows em áreas públicas do Rio Vermelho.
Exonerado o administrador regional
Ao tempo em que parabeniza o prefeito João Henrique pela substituição, a Central das Entidades do Rio Vermelho dá as boas-vindas à administradora Eliana Moraes Lima Mascarenhas.
A Central também deseja o restabelecimento do canal da parceria entre a administração regional e as principais entidades do nosso bairro. Espera que os entendimentos mútuos, o diálogo franco e a imparcialidade das ações, sem discriminações, sejam valorizados pela gestora recém-empossada no Siga-VII, atual designação da antiga AR-VII.