ACADEMIA DOS IMORTAIS DO RIO VERMELHO
CONSELHO PAROQUIAL DO RIO VERMELHO
ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA CARAMURU
Em face dos lamentáveis acontecimentos, que culminaram com a autuação, pela Sucom, que notificou e determinou que a Paróquia de Sant’Ana do Rio Vermelho silenciasse as badaladas do seu sino eletrônico, gerando uma celeuma pública e provocando uma grande revolta entre os católicos do Rio Vermelho, vimos prestar os seguintes esclarecimentos públicos:
1.Por ter sido uma autuação irregular, ao arrepio da lei que garante o funcionamento dos sinos das Igrejas, uma tradição secular e de utilidade pública, pois informa as horas, a superintendência da própria Sucom anulou o ato dos fiscais truculentos, por abuso de poder, e pediu desculpas ao Pároco do Rio Vermelho, Padre Ângelo Magno Carmo Lopes.
Todavia, a comunidade paroquial do Rio Vermelho sabia que não havia nenhuma intolerância religiosa provocada pelo prefeito, que é evangélico. Sabia que por trás do episódio encontrava-se a intolerância maquiavélica de uma senhora que ficou escondida no anonimato. Então, para os devidos esclarecimentos, sobre a verdadeira origem que determinou a intempestiva, agressiva e desrespeitosa ação da Sucom, transcrevemos a carta de autoria do historiador do Rio Vermelho, Ubaldo Marques Porto Filho, publicada no Espaço do Leitor de A Tarde, edição de 18 de novembro:
Senhor Editor,
Parabéns, foi muito bem fundamentada a matéria publicada na edição de sábado último, na página A9 de A Tarde, sobre a autuação, pela Sucom, da Igreja de Sant’Ana do Rio Vermelho, pelo “grande pecado” cometido pelas badaladas sonoras, de hora em hora, do sino eletrônico da Igreja Matriz do nosso bairro.
Só queria fazer uma pequena retificação, pois a autuação não foi por intolerância religiosa do prefeito, que é evangélico. Na verdade, foi por intolerância do Hotel Catharina Paraguassú”, cuja proprietária tem movido uma cruzada contra a Igreja do Rio Vermelho. E não é de hoje, vem desde os tempos do prefeito Antônio Imbassahy, católico praticante.
O que mais impressiona, e causa muita estranheza na comunidade paroquial do Rio Vermelho, é a força da empresária dentro da Sucom, em qualquer governo municipal, pois tem tido todos os seus pedidos, de perseguição à Igreja, sempre imediatamente atendidos pelo órgão municipal.
A proprietária do Hotel Catharina Paraguassú é a arquiteta Arilda Maria Cardoso Souza, pessoa que não é querida na comunidade paroquial do Rio Vermelho. Estamos inclusive iniciando uma campanha para desalojar essa senhora da antiga igrejinha do Largo de Santana, que foi a Igreja Matriz do Rio Vermelho até 26 de julho de 1967, dia da inaugurada a nova Matriz.
O Centro Social Monsenhor Amílcar, que desde 2003 não cumpre mais com as finalidades para as quais foi criado, havendo inclusive o desaparecimento de todos os equipamentos do consultório odonto-médico, serve hoje, basicamente, para manter os caprichos da senhora Arilda Cardoso, que ali promove reuniões do seu exclusivo interesse pessoal. Assim, tem sido desde que assumiu, em 2004, a presidência desse Centro Social, num processo eletivo feito às escondidas do Padre Ângelo, Pároco do Rio Vermelho e Presidente de Honra da referida entidade.
A partir daí, tem movido uma pertinaz campanha contra o Padre e a Paróquia do Rio Vermelho, sendo o ato mais recente a tentativa de calar o sino da Igreja, sob a pífia argumentação de incomodar os ouvidos dos hóspedes do seu hotel.
Salvador, 20 de novembro de 2010.
Ítalo Dattoli
Pelo Conselho Paroquial
do Rio Vermelho
Um comentário:
pra que serve este atrito entre moradores e admirdores do bairro?
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